Quando dei a ideia do assunto pra essa primeira semana de "Caixinha de Pandora", confesso que não pensei que seria tão complicado descrever o momento mais marcante da minha infância, pois tenho muitas histórias inesquecíveis e divertidas pra contar. Quanto mais eu penso, mais lembranças vão surgindo na mente e percebo que o tempo passa muito rápido e quando somos crianças sabemos usufruí-lo muito bem obrigada, aproveitamos cada segundo e fazemos cada segundo valer a pena. Vou resumir um pouco de como foi minha infância...
Bom, quando nasci morei pra fora, pois meus avós possuem uma chácara. Desde cedo convivi com a tradição gaúcha, meus pais fundaram um piquete em frente a casa dos meus avôs e meu pai tinha um mercadinho (bolicho de campanha haha) e sempre tinha bailes por lá, eu acompanhava bem faceira. As vezes nem tanto porque eu me emburrava, me irritava em ficar de vestido de prenda durante muito tempo e minha mãe me colocava traje pra eu voltar mais confortável pro baile. Mesmo que lá fora não tenha cavalos eu andava em um cavalo branco que um senhor levava no piquete. A partir dessa época que passei a gostar disso tudo, talvez foi o que me impulsionou mais tarde a dançar em invernada e conviver dentro de CTG.
Como sou a mais velha, era o xodó principalmente do meu avô. Era "o fantástico mundinho de Laura" haha, passado um tempo minha irmã Laísa nasceu e nós, junto com nossa prima que tinha quase a mesma idade dela fazíamos de tudo um pouco. Água, terra e pasto era nossa brincadeira preferida, panelinhas de plástico, brincar de comidinha... Ficávamos todo o dia correndo pra lá e pra cá carregando os apetrechos da brincadeira, fazíamos chá de uma florzinha que tinha aos montes por lá e ofericíamos aos adultos. Nos finais das tardes nossas mães e avós tomavam mate na sombra das árvores e meio que nos cuidavam enquanto nos divertíamos. A família do meu avô é de origem italiana, por isso esse primeiro sobrenome com consoantes repetidas. Além de família italiana, família com parentesco duplo, pois trata-se de duas irmãs casadas com dois irmãos (meus avôs e seus irmãos) que moram na mesma chácara porém em casas diferentes.
Durante minha infância, adorava dar uma de construtora, pegar um pano e fazer uma barraca, pegar madeira e fazer qualquer coisa e dizer que era uma casa. Carregar brita, tábua e ir arrumando entre duas árvores, acho que foi a "melhor casa" que nos fizemos. Pra falar a verdade gostava mais dessas brincadeiras ao ar livre do que brincar de bonecas, preferia bebês do que barbies pois nunca sabia o que fazer com elas, brincava que ela era minha filha ou uma "eu" adulta? Acabava que ficava só penteando o cabelo dela mesmo. Até a graça acabar e eu perder a paciência!
Lá fora tem um balanço azul de dois lugares, tá lá por algumas gerações! Agora não tão bom e inteiro quanto antes, mas segue lá e sempre que eu vejo lembro que apesar de só possuir dois lugares nós faziamos caber sempre mais um. Talvez seja por isso que ele está meio tortinho hoje. Um dia meu vô fez outro balanço, e nossa aquele balanço me fazia voar, tanto que uma vez já rodopiei e bati com a cabeça no chão. A rede foi outra coisa marcante, sempre a tragédia acontecia comigo, já raspei a perna em um toco com pontas depois de cair da rede.
A minha primeira largada para aprender a andar de bicicleta sem rodinhas foi lá fora também, e nessa época já morava aqui na cidade. Meu pai deu o impulso e eu fui... Fui mesmo, que me topei em um limoeiro, dá pra ver que era uma criança muito desastrada, né?! Bem, eu falando tudo isso faz parecer que morei toda minha infância pra fora, mas a verdade é que fiquei lá só até 4 anos. É que sempre vou lá, férias, alguns finais de semanas, aniversários, natal, ano novo... Enfim! Então tudo de melhor da minha infância aconteceu na casa dos meus avôs, junto com minha irmã do meio, pois a menor nasceu depois, minha prima que mora lá, outros primos e amigos que visitavam e também as crianças vizinhas.
Pode passar o tempo que for, eu posso estar em qualquer parte do mundo e fazendo qualquer coisa também, que eu nunca vou esquecer disso tudo. Casa de vó sempre é bom, não é?! Muitos quitutes, muitas alegrias, e além disso tem um jeito tão acolhedor que não tem em nossa casa. E o engraçado é que não dá vontade de morar lá, mas de passar um tempo, uns dias. Talvez por ser tão bom e ter o gostinho de sentir saudades depois que viemos embora.
A minha infância foi ótima, é engraçado pensar que na época não tínhamos as mesmas coisas que as crianças de hoje em dia têm e apesar disso fomos feliz! É, na época da minha infância, bastava o sol lá fora e o resto se resolvia.
Segue aí as postagens dos blogs que compartilham a ideia da "Caixinha de Pandora":
*Utopia: ''... O cheiro, ''o gosto'', os ares do campo sempre me fizeram muito bem.''
*Novas Metas: "... Acredito que a água 'acalma' as pessoas."
*Blog da Pepi: "... Afinal, quem é que não gosta dos trapalhões?''
Bom, quando nasci morei pra fora, pois meus avós possuem uma chácara. Desde cedo convivi com a tradição gaúcha, meus pais fundaram um piquete em frente a casa dos meus avôs e meu pai tinha um mercadinho (bolicho de campanha haha) e sempre tinha bailes por lá, eu acompanhava bem faceira. As vezes nem tanto porque eu me emburrava, me irritava em ficar de vestido de prenda durante muito tempo e minha mãe me colocava traje pra eu voltar mais confortável pro baile. Mesmo que lá fora não tenha cavalos eu andava em um cavalo branco que um senhor levava no piquete. A partir dessa época que passei a gostar disso tudo, talvez foi o que me impulsionou mais tarde a dançar em invernada e conviver dentro de CTG.

Durante minha infância, adorava dar uma de construtora, pegar um pano e fazer uma barraca, pegar madeira e fazer qualquer coisa e dizer que era uma casa. Carregar brita, tábua e ir arrumando entre duas árvores, acho que foi a "melhor casa" que nos fizemos. Pra falar a verdade gostava mais dessas brincadeiras ao ar livre do que brincar de bonecas, preferia bebês do que barbies pois nunca sabia o que fazer com elas, brincava que ela era minha filha ou uma "eu" adulta? Acabava que ficava só penteando o cabelo dela mesmo. Até a graça acabar e eu perder a paciência!
Lá fora tem um balanço azul de dois lugares, tá lá por algumas gerações! Agora não tão bom e inteiro quanto antes, mas segue lá e sempre que eu vejo lembro que apesar de só possuir dois lugares nós faziamos caber sempre mais um. Talvez seja por isso que ele está meio tortinho hoje. Um dia meu vô fez outro balanço, e nossa aquele balanço me fazia voar, tanto que uma vez já rodopiei e bati com a cabeça no chão. A rede foi outra coisa marcante, sempre a tragédia acontecia comigo, já raspei a perna em um toco com pontas depois de cair da rede.
A minha primeira largada para aprender a andar de bicicleta sem rodinhas foi lá fora também, e nessa época já morava aqui na cidade. Meu pai deu o impulso e eu fui... Fui mesmo, que me topei em um limoeiro, dá pra ver que era uma criança muito desastrada, né?! Bem, eu falando tudo isso faz parecer que morei toda minha infância pra fora, mas a verdade é que fiquei lá só até 4 anos. É que sempre vou lá, férias, alguns finais de semanas, aniversários, natal, ano novo... Enfim! Então tudo de melhor da minha infância aconteceu na casa dos meus avôs, junto com minha irmã do meio, pois a menor nasceu depois, minha prima que mora lá, outros primos e amigos que visitavam e também as crianças vizinhas.

Pode passar o tempo que for, eu posso estar em qualquer parte do mundo e fazendo qualquer coisa também, que eu nunca vou esquecer disso tudo. Casa de vó sempre é bom, não é?! Muitos quitutes, muitas alegrias, e além disso tem um jeito tão acolhedor que não tem em nossa casa. E o engraçado é que não dá vontade de morar lá, mas de passar um tempo, uns dias. Talvez por ser tão bom e ter o gostinho de sentir saudades depois que viemos embora.
A minha infância foi ótima, é engraçado pensar que na época não tínhamos as mesmas coisas que as crianças de hoje em dia têm e apesar disso fomos feliz! É, na época da minha infância, bastava o sol lá fora e o resto se resolvia.
Segue aí as postagens dos blogs que compartilham a ideia da "Caixinha de Pandora":
*Utopia: ''... O cheiro, ''o gosto'', os ares do campo sempre me fizeram muito bem.''
*Novas Metas: "... Acredito que a água 'acalma' as pessoas."
*Blog da Pepi: "... Afinal, quem é que não gosta dos trapalhões?''
Espero que tenham gostado! Beijão. :*
ahhaha Lembrei na hora do Lauro loco! Nossa vendo tua história escrita, acho que me enchergo um pouco em minha vida. Linda postagem Laura!
ResponderExcluirAhh e sonhei contigo hoje! ehhe
Beeijos muitas saudades...
eu cresci longe da minha avó eu morava no maranhão e ela em fortaleza não dava nem pra visitar ne não tive o prazer de viver assim
ResponderExcluirnossa sua lembrança foi bem parecida com a minha, e como tu disse casa de vó tem sempre um aconchego diferente *-* adorei :*
ResponderExcluirLauraaaaaa, eu tenho essa lembrança de brincar sem se preocupar, de estar no meio dos animais, ADOROOOOOOO e outra coisa: eu também preferia boneca do que barbie :P
ResponderExcluirBeijinhos, amei o post ta lindo
Laura, adorei a postagem, ri muito das tuas atrapalhações,normais para a idade né?
ResponderExcluirTuas lembranças da infância, nem tão distante,mostra que para ser feliz não pecisa muita coisa.beijos menina
Obrigada gente!! *-*
ResponderExcluirSaudades tbm dona Kelem! haahaha Ahh tu lembrou da história. rsrs Quero saber o teu sonho!
Bruna, eu não sabia brincar de barbies! D: haha Gostava de bebês daqueles grandinhos. kkk
Infância em casa de avôs é inesquecível!