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Eterna

Considerada uma das melhores cantoras de todos os tempos, Elis Regina vendeu mais de 4 milhões de discos em seus 18 anos de carreira. Em 19 de janeiro de 1982, sua morte chocou o país: Elis foi encontrada, no quarto de seu apartamento, vítima de uma overdose de álcool e cocaína.

Nascida em Porto Alegre, Elis Regina começou sua carreira aos 11 anos, em um programa de rádio para as crianças. Aos 16 lançou seu primeiro disco, mas foi na década de 60 que a cantora, tornou-se a grande estrela como até hoje é lembrada, com uma presença de palco inconfundível: graças ao costume de mexer os braços e a emoção com que cantava, recebeu o apelido de Pimentinha.


Em 1965, foi a grande revelação do festival da TV Excelsior em São Paulo, quando cantou "Arrastão", música com a qual conquistou o Brasil e, no final da década, se lançou no exterior, conquistando o público europeu e tornando-se a primeira artista a se apresentar duas vezes no mesmo ano no Olympia, a mais antiga e famosa casa de espetáculos de Paris.
Politicamente engajada, participou ativamente de movimentos contra à ditadura brasileira. Sua interpretação transformou a canção "O Bêbado e a Equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, em hino da volta do exílio.

E quem não lembra da inesquecível letra de "Como nossos Pais":

(...) Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa (...)


Ou de "O Bêbado e A Equilibrista":

(...) Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show
De todo artista
Tem que continuar (...)




Na década de 70 e 80 consolidou-se como a maior cantora do Brasil e causou polêmica quando disse as seguintes palavras - que não tem como descordar - "Neste País só duas cantam, a Gal (Costa) e eu".

Elis Regina foi a maior voz que o Brasil já teve e apesar de eu não fazer parte do período de ouro da música brasileira, sou sua grande admiradora!


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