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Mostrando postagens de 2014

Em todos os sentidos ♫

Meus olhos sabem dizer o que estou sentindo E o silêncio dos meus lábios é parceiro dos ouvidos Que absorvem as palavras mal medidas Às vezes ditas sem querer ou sem motivo Presto atenção, escuto muito e pouco falo Quando me calo é que aprendo o que preciso Sigo aos pouquinhos entendo o sentimento Que junto ao tempo correm todos os sentidos (Toda quietude revela sabedoria Não tem valia a pretensão de se dizer Pois cada um melhora um pouco a cada dia E a gente sempre vai ter coisas pra aprender Se nessa vida, uma palavra mal medida É sempre um ponto de partida pra se pôr tudo a perder Bem ao contrário, a vivência nos ensina Se ver no espelho é dar asas ao saber Vai comigo pela estrada Todo o pranto e todo o riso A emoção de peito aberto Corre em todos os sentidos) Meus lábios sábios dão lugar aos meus ouvidos Feito aprendizes, sabem quando se calar Pois vem dos braços todo esforço que preciso Está nos olhos o que tenho que falar Para entender o que ab...

13/11 - Dia mundial da gentileza

Instituído em uma conferência em Tóquio, realizada em 1996, o Dia Mundial da Gentileza é comemorado na data de 13 de novembro. Gentileza, é uma palavra que por si só já soa bonita e pô-la em prática é ainda mais lindo. Nesse mundo apressado, pequenas atitudes muitas vezes passam despercebidas. Por mais simples que pareçam ser, são gestos que se tornam grandes e com um tom de delicadeza contrastando com a intransigência que nos deparamos.  Nos desvencilhamos um pouco de que tudo o que fazemos de bom deve ser devolvido da mesma forma para nós, o mundo na verdade - infelizmente - não funciona assim. Vamos praticar a gentileza simplesmente por nos sentirmos bem, sem esperar algo em troca - mas por favor, não vamos deixar nunca de acreditar que  gentileza gera gentileza . O Gentileza, figura carimbada  nas ruas cariocas, principalmente, devido à sua pintura nas pilastras do Viaduto do Caju, centro do Rio de Janeiro. Ele ilustrou nas pilastras 56 painéis com m...

Lembranças cotidianas

Ipês amarelos, rosas, e roxos, colorem o entorno da praça, que tem sua arquitetura simples, mas o jeito aconchegante, assim como as lembranças que tenho daquele lugar. Quando era criança gostava de ficar horas e horas me balançando na pracinha, na parte esquerda da praça, em frente a igreja matriz. Corria por sobre a areia branca e macia daquele cercado, que por ingenuidade imaginava ser a coisa mais bela que existisse,  em se tratando de uma cidade de interior. Mais adiante, há um carro-lanche de cor amarelo-mostarda, aqueles que vendem o famoso “Pancho”. Dobrando à esquina, o encontro de universitários,  estudantes, e pessoas sem nada para fazer também. É sempre certo, é quase lei, pegar seu chimarrão e ir para a praça de tardezinha. “Olhar o movimento” como dizem os nativos de lá. E acontece praticamente todos os dias, perto das 6 da tarde. É como se fosse uma atração turística da cidade. O nome da praça em nada lembra o imponente presidente da república na...

Os amigos que a vida nos dá

     Pode ser o lugar onde sentamos no primeiro dia de aula, pode ser um gosto em comum, pode ser um riso, um olhar, um gesto. Não sei o que faz os amigos se reconhecerem. Apesar do tempo, das tantas mudanças, da distância, das ocupações, não é difícil manter amizade.       Hoje, meus amigos não estão presentes fisicamente comigo como eu gostaria, mas chega o dia em que nos reencontramos e por incrível que pareça, mesmo que tudo ao nosso redor tenha mudado, a nossa amizade permanece a mesma. E eu creio que não haja explicação, é assim e pronto.     Todos estão encaminhados realizando aquilo que não passava de sonhos nos quais tínhamos juntos, mas agora podemos compartilhar realizações.                                     

Deslocar-se é preciso

Lembro que quando era pequena, aquelas Vans e ônibus escolares me fascinavam. Eu morava há apenas quatro quadras do colégio mas o meu sonho era andar num daqueles. Talvez naquela época o trânsito não era tão complicado como atualmente, e é claro, que ingenuidade de criança ter uma ideia dessas. A questão é que hoje, quando eu estava indo para a faculdade, sentada em um banco no ônibus, aquela lembrança veio à tona. A chuva lá fora teimava em continuar, os carros amontoados em fileiras, parecia que jamais sairia do lugar. As cidades já não suportam mais tantos automóveis, uma distância pequena que seria normalmente feita em 20, 30 minutos, leva horas. A tendência é que com essa pressa rotineira as coisas só piorem. Temos pressa em nos deslocar, amar, comer, viver. Tudo é instável e temos pressa em aproveitar cada momento. Não sei se isso é só um sentimento juvenil que passará com o avançar dos anos. Mas sinto mais do que nunca a necessidade de viver tudo em um dia só. A paciên...

Agora sim, 2014!

Agora me sinto à vontade, a leve brisa vindo da janela em minha direção me refresca os pensamentos. A velha companheira caneca de chá ao lado. Minha sina talvez, seja escrever sobre a vida, aquelas coisas banais mesmo mas que passam desapercebidas. O ano começou outra vez, que frase mais clichê. Será que muda alguma coisa? Esperanças renovadas, a vida começa denovo. Ainda não sei bem, sempre acreditei que é tempo de rever o que deixamos para trás, o que conquistamos e o que iremos colher nesse próximo ano. Tenho uma mania talvez positiva ou nem tanto, a cada ano faço uma retrospectiva de tudo que me aconteceu mês a mês, uma forma boba de repensar minhas atitudes. Confesso que em 2013 quebrei essa tradição, foram tantas marcas, ruins e boas que não precisei registrar no papel e nem publicar loucamente em minhas redes sociais. Não adianta tentar apagar tudo que aconteceu de janeiro a dezembro, foram fortes sensações de que tudo mexeu em minha vida, acredito que não só a minha ma...

Feliz 2014!

Um ano cheio de realizações pra todos nós!