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Mostrando postagens de junho, 2014

Os amigos que a vida nos dá

     Pode ser o lugar onde sentamos no primeiro dia de aula, pode ser um gosto em comum, pode ser um riso, um olhar, um gesto. Não sei o que faz os amigos se reconhecerem. Apesar do tempo, das tantas mudanças, da distância, das ocupações, não é difícil manter amizade.       Hoje, meus amigos não estão presentes fisicamente comigo como eu gostaria, mas chega o dia em que nos reencontramos e por incrível que pareça, mesmo que tudo ao nosso redor tenha mudado, a nossa amizade permanece a mesma. E eu creio que não haja explicação, é assim e pronto.     Todos estão encaminhados realizando aquilo que não passava de sonhos nos quais tínhamos juntos, mas agora podemos compartilhar realizações.                                     

Deslocar-se é preciso

Lembro que quando era pequena, aquelas Vans e ônibus escolares me fascinavam. Eu morava há apenas quatro quadras do colégio mas o meu sonho era andar num daqueles. Talvez naquela época o trânsito não era tão complicado como atualmente, e é claro, que ingenuidade de criança ter uma ideia dessas. A questão é que hoje, quando eu estava indo para a faculdade, sentada em um banco no ônibus, aquela lembrança veio à tona. A chuva lá fora teimava em continuar, os carros amontoados em fileiras, parecia que jamais sairia do lugar. As cidades já não suportam mais tantos automóveis, uma distância pequena que seria normalmente feita em 20, 30 minutos, leva horas. A tendência é que com essa pressa rotineira as coisas só piorem. Temos pressa em nos deslocar, amar, comer, viver. Tudo é instável e temos pressa em aproveitar cada momento. Não sei se isso é só um sentimento juvenil que passará com o avançar dos anos. Mas sinto mais do que nunca a necessidade de viver tudo em um dia só. A paciên...